Jorge entrou para o ballet com 9 anos de idade e durante a adolescência se apresentava em cabarés cariocas do Rio de Janeiro, nas boates Flórida, Escandinávia, Barbarela e Kiss, e tantas outras. Já aos 17 anos, aconteceu o convite para sair da rota dos cabarés e fazer parte da trupe “Brasil Canta e Dança”, do escritor, produtor, ator e sambista Haroldo Costa. Com a companhia de teatro, da qual fez parte por dez anos, conseguiu viajar pelo mundo, em turnês pela Europa e Estados Unidos.
Quando fez 18 anos, Jorge Luiz entrou para o curso de Educação Física na Universidade Castelo Branco no Rio de Janeiro. E, pela primeira vez, teve a cabeça raspada. Ao passar no vestibular, os vizinhos lhe aplicaram o trote e cortaram o seu black power. Ele gostou do resultado e acabou adotando o visual até o final da vida.
Jorge voltou à faculdade para um segundo curso: Teatro na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. E seguiu estudando balé clássico e dança africana. Jorge também se formou na Escola de Dança do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Seu nome artístico “Lafond”, foi emprestado da atriz e modelo Monique Lafond, musa nos anos 1970 e 1980.
Em 1974, Jorge Lafond, então com 22 anos, entrou para o corpo de baile do programa “Fantástico” e, na mesma TV Globo, aconteceu sua primeira experiência com o humor televisivo. Em 1981, entrou para o elenco do programa “Viva o Gordo”, de Jô Soares. Em seguida, ainda no mesmo canal, acabou vivendo novos personagens como o Zé dos Diamantes na novela “Voltei pra Você”; o dançarino do espaço no especial infantil “Plunct, Plact, Zuuum”; Bob Bacall na novela “Sassaricando”, e , na Rede Manchete, Madame Satã na novela “Kananga do Japão”.
Seu retorno aos programas humorísticos acontece em 1990, quando volta para a Globo a convite de Renato Aragão para participar dos “Trapalhões”, interpretando o Soldado Divino, também conhecido como Soldado 24, primo de Mussum.
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