Tenso, é assim que eu me sinto. As fotos do Maurício sempre foram artísticas então eu nem mesmo sabia como era o rosto dele. Diferente dele, minhas fotos tinham meu rosto, mas sempre com o meu melhor ângulo, pessoalmente eu sou diferente e essa diferença fazia eu pensar em incontáveis possibilidades do que aconteceria naquele nosso encontro.
Maurício me disse que viria para Wenceslau Braz e eu topei encontrar ele na rodoviária. Meu coração acelerava com cada ônibus que chegava, eu imaginava que de repente ele poderia ter pegado um outro ônibus e cada pessoa saindo dali eu tentava encaixar na narrativa de que seria o Maurício. Até mesmo quando desceu uma senhora, imaginei a situação de que na verdade o Maurício fosse uma senhora de setenta e tantos anos e que eu teria que fugir dali.
Entre tantos pensamentos, de repente o Maurício já estava do meu lado e eu nem tinha percebido que ele já havia chegado. Ele era sorridente, não era feio, mas não era nada parecido com como eu o imaginava. Aquele sorriso dele era contagiante e de repente ele colocou a mão no meu peito.
— Você estava ansioso? — perguntou — Seu peito está acelerado. Eu sou o que você esperava?
— Um pouco... — respondi, ignorando a outra pergunta.
O Maurício falou para sairmos dali, e seguimos um trajeto que não nos levava a lugar algum. Conforme andávamos, ele encostava seu ombro no meu me dando uma sensação de que estava tudo bem. E realmente, tudo estava ótimo, pela primeira vez eu estava diante de alguém que me conhecia de verdade.
De repente, quando eu me dei conta estávamos entrando em uma construção. Por ser final do ano, e por sorte, ninguém estava por ali, alguns metros dentro da construção e eu já ganhei o primeiro beijo do Maurício. Acreditei que seria curto, mas foi um beijo longo, seguido pela mão dele desenhando o meu corpo, aquilo acabou me arrepiando. Acabei retribuindo aquela ação e ele passou a beijar meu pescoço enquanto desabotoava minha camisa, passando a chupar meu peito, o que acabou me dando um tesão que eu não sabia que era possível sentir.
Com vergonha do meu corpo, resolvi partir para cima do Maurício, tirando a roupa dele e retribuindo o que ele havia começado a fazer comigo. Meu tesão continuará aumentando, apesar de não ter transado, eu tinha a noção das preliminares então eu poderia dar conta do Maurício, eu só não esperava que ele fosse me fazer um pedido mordendo os lábios:
— Leandro, me fode seu gostoso!