Talvez o meu maior erro tenha sido tramar como me aproximar de alguém. Que caminhos eu preciso percorrer para que a gente possa ter alguma coisa? Lá na quinta série começou a grande saga de me apaixonar por meninas que não deveria, mas sendo feio, minha única arma era ser necessário. Então eu observava, procurava ver o que ela precisava para que eu pudesse estar lá.
Ser prestativo é de grande ajuda, mas como ajudar alguém pode ser atraente? Sabemos o porque eu sempre acaba se tornando o amigo, não tive referências, as besteiras que eu tramava eram apenas coisas da minha cabeça. A verdade é que a gente vai seguir errando, e os erros acabam nos mudando. Se deu errado um caminho, seguir por ele novamente, o destino vai ser o mesmo, é bom que você saiba.
As músicas do Jão estão falando tudo o que eu penso. As lembranças estão mais vivas do que nunca. Meu coração continua querendo e esperando sempre mais. Penso que nossa vida é feita de ciclos e eu estou vivendo algo novo. O problema em ser prestativo é que eu me esforcei bastante para cuidar de outro que acabei se esquecendo de mim.
Preciso repetir um milhão de vezes que está tudo bem mudar as coisas de lugar, que eu posso ser a minha prioridade e me preocupar menos com o outro. Tenho percebido que eu não posso fazer nada por você, nem por ninguém, porque em primeiro lugar é importante que eu esteja fazendo algo por mim. Enfim, a vida nunca fez tanto sentido, mas tramar coisas foi uma experiência divertida.