Pensando bem, o destino é cruel demais. Admiramos alguém e essa pessoa acaba indo embora, outra pessoa decide sair para se divertir e nunca mais volta pra casa. Existem coisas ruins acontecendo o tempo todo e quando paramos para perceber este universo em nossa volta, acabamos nos sentindo de mãos atadas. Como é que eu mudo isso? A vontade que aparece é a de desaparecer.
Não sei lidar com coisas ruins e sabe, está tudo bem. Sentir-se perdido e vulnerável é o que nos faz mais forte. Quando eu compreendo sobre a falta, me faço mais presente, quando eu sei que a ausência machuca, eu não vou querer causar isso no próximo. Compreender não é fácil, como é que eu posso naturalizar as coisas ruins? Estamos sempre batendo na mesma tecla, incontáveis questionamentos...
Viver em paz é um desafio, mas ter a consciência de que não estou prejudicando o outro reconforta. Precisamos nos esforçar para não sofrer um surto, para não alimentarmos ódio, ainda que pareça merecido e propício, a luta diária é para ser uma pessoa melhor, ser diferente, mesmo que achem estranho. Pessoas normais não mudam o mundo!
Existem tantas coisas que queríamos, tantos sonhos que gostaríamos de realizar, mas tudo envolve paciência. Etapas não devem ser puladas e infelizmente, injustiças vão continuar acontecendo, todo mundo está tentando acertar o cesto no escuro. Terremotos acontecem, pessoas perdem o controle, o mundo está diariamente se transformando. Nisso, onde é que eu me encaixo? Qual é o meu destino?
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