Na manhã seguinte, o sol brilhava radiante sobre o reino, iluminando os jardins do castelo. Adauto acordou cheio de energia, animado para mais uma aventura. Ele rapidamente vestiu sua capa de rei e saiu do castelo em direção ao bosque, onde esperava encontrar novas pistas sobre o vilão As Kovinho.
Quando Adauto chegou ao bosque, notou que o ambiente estava mais silencioso do que o normal. Os pássaros não cantavam e a brisa parecia carregada de preocupação. Ao entrar mais fundo na floresta, ele e Mike avistaram um coelho chamado Denis, que parecia muito preocupado, com as orelhas baixas e o olhar aflito.
— O que aconteceu, Denis? — perguntou Mike, se aproximando do coelho com um tom solidário.
Denis balançou a cabeça, tremendo de medo.
— As Kovinho levou meu amigo, o passarinho Luciano! — ele exclamou, seus olhos cheios de lágrimas. — Ele disse que ia para um lugar onde os sonhos se tornam pesadelos!
Adauto sentiu um frio na barriga ao ouvir as palavras de Denis. Ele sabia que cada criança e cada amigo do reino era importante, e a ideia de Luciano estar em perigo deixava seu coração pesado. Ele trocou um olhar sério com Mike, percebendo que a situação era ainda mais grave do que imaginavam.
— Precisamos resgatar Luciano! — afirmou Adauto, decidido. — Não podemos deixar As Kovinho ganhar.
— Como podemos descobrir onde ele está? — questionou Mike, olhando ao redor como se os próprios árvores pudessem lhe dar a resposta.
Com um brilho nos olhos, Mike teve uma ideia.
— Vou conversar com os pássaros do bosque! Eles podem ter visto ou ouvido algo que nos ajude! — declarou ele, determinado a usar sua habilidade especial.
Adauto assentiu, animado com a ideia. Mike se sentou no chão, fechou os olhos e chamou os pássaros com um canto suave que ecoou pelo ar. Em poucos minutos, uma multidão de aves coloridas se reuniu ao redor deles, curiosas e atentas.
— Pássaros do bosque! — começou Mike, sua voz firme. — Precisamos de sua ajuda. O passarinho Luciano foi levado por As Kovinho! Algum de vocês viu onde ele foi?
Os pássaros começaram a cochichar entre si, algumas penas tremendo de nervosismo. Então, uma andorinha chamada Tânia levantou a voz.
— Eu vi! — disse ela, batendo as asas ansiosamente. — Ele foi levado para uma caverna sombria, onde os ecos dos gritos das crianças se misturam aos sonhos que se transformam em pesadelos.
— A caverna sombria! — repetiu Adauto, sua mente já imaginando o que poderiam encontrar lá. — Precisamos ir lá agora!
Denis, ainda com medo, olhou para Adauto e Mike.
— Vocês realmente vão enfrentar As Kovinho? É muito perigoso!
Adauto se agachou para ficar ao nível do coelho e sorriu, tentando passar confiança.
— Eu sei que é perigoso, Denis. Mas se não formos, quem mais vai resgatar Luciano? Juntos, somos mais fortes! E eu prometo que voltaremos com ele.
— Vamos lá, Adauto! Juntos, podemos resgatar Luciano! — incentivou Mike, colocando a mão no ombro do amigo.
Com coragem renovada, Adauto e Mike se despediu de Denis, que prometeu ficar esperando por notícias. Os dois amigos seguiram em direção à caverna sombria, determinados a enfrentar o vilão e trazer Luciano de volta para casa.
Enquanto caminhavam, Adauto olhou para Mike e disse:
— Se encontrarmos As Kovinho, o que vamos fazer?
— Precisamos ser espertos e rápidos! — respondeu Mike, pensando em suas opções. — Podemos distraí-lo com os animais do bosque enquanto tentamos resgatar Luciano.
Adauto acenou, sentindo que a amizade e a coragem deles eram a chave para vencer essa batalha. E assim, com o coração acelerado e o espírito de aventura pulsando dentro deles, Adauto e Mike se dirigiram para a caverna, prontos para enfrentar o desconhecido.
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