Com a ajuda de todos os animais do bosque, Adauto e Mike conseguiram prender As Kovinho em uma armadilha mágica. Era uma rede brilhante, feita de energia positiva, que envolveu o bruxo, segurando-o firmemente. As sombras ao redor de As Kovinho começaram a se dissipar, e ele percebeu que não poderia mais causar mal às crianças do reino.
— Não! O que vocês fizeram? — gritou As Kovinho, sua voz ressoando com desespero. Ele se contorceu, tentando se libertar da armadilha. — Eu não vou deixar isso acontecer!
Adauto, determinado e corajoso, se aproximou do bruxo, sem demonstrar medo. Ele queria que As Kovinho entendesse que ainda havia uma chance de mudar.
— Você precisa parar com isso, As Kovinho! Não precisa mais fazer mal para ser feliz! — disse Adauto, com firmeza.
O bruxo riu sarcasticamente, seu olhar sombrio iluminado pela energia positiva da armadilha.
— Não me diga o que fazer, menino! — retorquiu As Kovinho, com uma voz carregada de desprezo. — Eu nunca deixarei de ser quem sou! A escuridão é o meu lar, e eu irei levar todos vocês para lá comigo!
As Kovinho então começou a murmurar palavras de magia antiga, tentando reverter a armadilha. Mas antes que pudesse completar seu feitiço, uma onda de luz envolveu o castelo. Ele sabia que estava perdendo o controle.
— Você pode tentar, mas a amizade que vocês têm é mais forte que qualquer feitiço! — Mike gritou, incentivando Adauto a ficar firme.
Com um último esforço, As Kovinho canalizou sua própria magia e, em um estalo, ele desapareceu em uma nuvem de fumaça escura. O bruxo, incapaz de aceitar a força da amizade, deixou para trás um eco de risos malignos enquanto desaparecia, levando consigo seu desejo de continuar causando dor.
Assim que As Kovinho se foi, um brilho intenso envolveu o castelo. As crianças que haviam sido capturadas começaram a retornar, libertas da magia sombria que os aprisionava. Seus olhos se arregalaram ao ver Adauto, Mike e os amigos animais.
As risadas e os gritos de alegria preencheram o ar, e a felicidade se espalhou como um raio de sol iluminando um dia nublado. Os sorrisos voltaram aos rostos das crianças enquanto elas se reuniam, cada uma contando como havia sentido falta de casa.
Quando finalmente voltaram ao castelo, Mike olhou para Adauto, seu coração transbordando de gratidão. Ele não podia deixar de expressar o que sentia.
— Obrigado por ser o melhor amigo do mundo, Adauto! — disse ele, com felicidade nos olhos. — Sem você, não sei o que teria acontecido com todos nós.
Adauto sorriu de volta, sentindo a força da amizade que os unia.
— Sempre estarei ao seu lado, Mike! — respondeu Adauto, confiante. — Juntos, podemos enfrentar qualquer desafio!
Os dois amigos se abraçaram, saboreando o momento de vitória. A cena era mágica: as crianças dançavam, os animais celebravam, e o sol se punha, colorindo o céu com tons de laranja e rosa.
Enquanto a noite caía, os dois amigos observavam o horizonte, refletindo sobre tudo o que haviam enfrentado. Adauto sabia que, não importava o que viesse, ele e Mike enfrentariam juntos.
— A aventura não termina aqui, Mike! — disse Adauto, com um brilho nos olhos. — Existem muitos outros desafios por aí, e juntos podemos superá-los!
E assim, a lenda do Rei Adauto e seu melhor amigo Mike se espalhou por todo o reino, inspirando todos a valorizar a amizade e a coragem. A certeza de que estavam prontos para enfrentar o futuro juntos os encheu de confiança e alegria.
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